1.Quanto tempo você tem de casa?

 

R: Esse mês vou fazer 1 (um) ano de estágio.

 

2. Conta um pouco sobre você e sobre como está sendo sua trajetória no Grupo CAÁ, como você ingressou no time?

 

R: “Eu tinha que buscar um estágio por conta da faculdade e por recomendação de alguns primos, fui procurar na APInfo. Foi lá que surgiu a oportunidade e fiz 3 (três) etapas de teste com a Jéssica e o Cleber.

Quando passei no processo, fui na empresa só para pegar o notebook e comecei em home office mesmo, na época eu estava estudando e acordei com o Rodrigo que eu iria trabalhar de manhã, pararia de tarde para estudar e voltaria de noite.

No meio do ano passado, fiquei de férias na faculdade e comecei a ir 1 (uma) vezes por semana no presencial, durante 1(um) mês. O time era pequeno, era só eu, Rodrigo e o Poli; agora que está começando crescer mais.

Estou começando a ficar mais presencial agora então, ainda não conheço muita gente.”

 

3. Você vem sentindo alguma dificuldade na construção da sua carreira?

 

R: “Por conta da pandemia, a faculdade começou como EAD, então, estou tendo dificuldade. Não existe um planejamento para as aulas e as atividades, hoje a minha dificuldade é mais o aprendizado acadêmico por conta da pandemia, do que no trabalho.

Então, juntar os dois está tranquilo porque os horários não atrapalham e praticamente não estou tendo aula.”

 

4. Como tem sido sua experiência como uma colaboradora mulher, jovem e em processo de construção de carreira dentro do Grupo CAÁ?

 

R: “De verdade, até o momento ainda não tive nenhum problema e nem preconceito. Eu fiz meu ensino médio técnico integrado à informática então, hoje o que aplico e me viro no trabalho, é tudo com a ajuda do que aprendi no colégio, e com as orientações do Rodrigo.

Na época, não existia preconceito nem do lado do professor, eles já incentivavam as meninas a procurar trabalho na área, porque eles falavam que muitas empresas optam por mulher pela questão do detalhismo e do jogo de cintura.”

 

5. Quais os desafios que você enxerga para uma mulher dentro do mercado de trabalho, especialmente nesse momento se desenvolver profissionalmente?

 

R: “Eu, particularmente, acho que para iniciar na carreira, as dificuldades que as mulheres têm, é menor do que para conseguir subir de cargo. Tenho familiares mulheres que são mais velhas e buscam cargos mais altos, existe uma dificuldade muito maior.

Uma coisa é um homem preconceituoso contratar uma estagiária mulher, outra é contratar uma mulher para cargos maiores e de liderança. Minha mãe trabalha em hospital, toda vez que escuto sobre algum diretor do hospital, algum médico que está no comando, é sempre homem.” 

6. Como você vê as mulheres entrando mais nesse mercado de tecnologia, especialmente por ser uma área que é predominantemente masculina?

 

 

R: “Tinha poucas meninas na minha sala e eu não tinha muita proximidade, apenas uma que era minha amiga e acabou seguindo outra área.

Sei de duas que seguiram na área, mas não tenho muito contato, só sei que elas estão trabalhando no ramo.”

 

7. Se você pudesse dar alguma dica para mulheres jovens que assim como você pensam ou querem entrar nesse mercado de tecnologia, qual recado você passaria? 

 

R: “Se é o seu sonho e é o que você gosta, arrisca e vai. Não tem que ter medo de fazer as coisas que você tem vontade.”